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Próximo Futuro

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09
Fev12

"El locro filantrópico"

Próximo Futuro

Platos de Ceviche. / SANTI BURGOS

 

El patriotismo culinario no es perverso y hasta me inspira simpatía, pero quienes sí me parecen malignos y peligrosos son los modernos adalides de la cocina de vanguardia

 

Sospecho que todos estaremos de acuerdo en que los conceptos de extraño y extranjero suponen unas mínimas nociones acerca de lo normal y lo autóctono, pues sólo desde el idílico orden propio -aborigen o nacional- es posible experimentar pánico, estupor, perplejidad o fascinación hacia lo extranjero. A los niños de la década de los sesenta, por ejemplo, nos enseñaron que lo extranjero siempre era mejor que lo peruano, ya se tratara de ropa, chocolates o películas. Y así, cuando la dictadura del general Velasco suprimió todas las importaciones y especialmente las de juguetes, los niños de mi generación intuimos que había países a pilas y países a cuerda.

 

En realidad, el temor y la desconfianza hacia lo propio y lo nacional sobrevivieron a pesar de mi formación universitaria, pues cuando mi esposa estaba preparada para recibir una inyección epidural en la médula espinal y así dar a luz sin dolor a nuestra hija mayor en un hospital de Lima, el ginecólogo sacó dos frascos y me preguntó a bocajarro: “Esta anestesia es peruana y esta otra la importamos de Estados Unidos. ¿Cuál le ponemos a su señora?”. En mi descargo debo decir que aunque todos los patriotismos y doctrinas identitarias se me antojan una suerte de opiáceo narcótico, algo me decía que sería más sencillo despertarse de una anestesia extranjera que del patriotismo farmacológico.

 

EL PAÍS me pide una reflexión acerca del barullo montado a colación (y colisión) de un texto publicado en el blog Vano oficio, donde el escritor Iván Thays opinaba legítimamente sobre cocina, literatura, nutrición e identidad nacional; macedonia de temas que indignó a miles de blogueros peruanos y dejó perplejos a cientos de internautas croatas (“¿por qué Macedonia?”). La verdad es que siempre había pensado que mezclar la gastronomía con la identidad nacional era como preparar un arroz con mango, hasta que descubrí que ese plato se llama Kao Neaw y es bandera de la repostería thai. Por lo tanto, no he vuelto a usar esa expresión para que los tailandeses no piensen que me río de su gastronómica identidad nacional, porque insondables son las recetas del Señor.

 

 

Para continuar a ler o artigo de Fernando Iwasaki, basta navegar para aqui.

 

09
Jan12

últimos dias para ver a obra de Huarcaya

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ROBERTO HUARCAYA, "La Nave del Alto Peru"

(da série "Recreación Pictórica"), 2009-2011.

 

 

Últimos dias para ver a primeira exposição individual em Portugal do fotógrafo peruano Roberto Huarcaya, que em 2010 ganhou o Prémio de Fotografia "Petrobrás - Buenos Aires" com uma das 28 imagens que agora integram a sua mostra na galeria do Palácio Galveias ("Playa Pública / Playa Privada", 2010).

A mostra enquadra-se na programação do PRÓXIMO FUTURO, em parceria com o Programa Gulbenkian de Ajuda ao Desenvolvimento. É co-produzida pela Casa da América Latina (em Lisboa), com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Embaixada do Peru. Intitula-se "Subtil Violência" e é também composta por 3 vídeos que partem de questões fotográficas.

 

Para ver até ao próximo dia 15 de Janeiro, com entrada livre (terça a sexta, das 10h00 às 19h00; sábado e domingo, das 14h às 19h).

 

13
Dez11

DOCtv: rede de apoio aos documentários ibero-americanos

Próximo Futuro

 

"Uma fronteira, todas as fronteiras" (filme de David Pablos Sanchéz)

 

 

Doctv é o primeiro programa de incentivo à produção e teledifusão de documentários ibero-americanos. Surge como uma iniciativa da Conferencia de Autoridades Cinematográficas de Iberoamérica- CACI e da Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano. Seu propósito é a realização de Concursos Nacionais de Seleção de projetos de documentário nos países que aderiram ao programa.

 

Inspirado na experiência prévia do Brasil, Doctv é um modelo pioneiro de coprodução, teledifusão e distribuição de documentários, sistematizado a partir do conceito de operação em rede. Seus objetivos fundamentais são: promover o intercâmbio cultural e econômico entre os povos ibero-americanos; a implementação de políticas públicas integradas para promover a produção e teledifusão de documentários nos países da região; e a difusão da produção cultural dos povos ibero-americanos no mercado mundial.

 

A REDE Doctv é uma aliança estratégica das autoridades audiovisuais e de televisão pública, atualmente composta por quinze países latino-americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, México, Panamá, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela.

As ações relacionadas ao programa são custeadas pelo FUNDO Doctv, implementado pela Secretaria Executiva da Cinematografia Ibero-Americana - SECI e sustentadas pelos países anunciantes e patrocinadores do Programa Doctv que, para a produção de documentários, é complementado com contribuições nacionais.

 

Para saber mais sobre a REDE Doctv, basta navegar até aqui.  

 

31
Out11

exposições em LISBOA e PARIS: 16 e 18 de Novembro!

Próximo Futuro

ROBERTO HUARCAYA, "Alessandro. Chorrillos

(da série 'Recreación Pictórica', 2009-2011)".

 

 

EXPOSIÇÕES *  LISBOA - PARIS

 

É também no âmbito das actividades PRÓXIMO FUTURO de Novembro (produzidas em colaboração com o Programa Gulbenkian de Ajuda ao Desenvolvimento) que, paralelamente à realização da 1.ª apresentação do Observatório de África e da América Latina e à 3.ª parte do ciclo das grandes Lições, inauguram duas exposições de fotografia relacionadas com a "percepção e representação contemporâneas de África e da América Latina" (tema geral das conferências que serão apresentadas em Novembro).

 

Ligando as cidades de Lisboa e Paris através de parcerias entre a Fundação Calouste Gulbenkian, a Casa da América Latina (Lisboa) e o Théâtre de la Ville (Paris), estas iniciativas contam ainda com o apoio da ACEP, Câmara Municipal de Lisboa e Embaixada do Peru.

 

 

No dia 16 de Novembro, em Lisboa, precisamente na sequência das grandes Lições PRÓXIMO FUTURO (Aud. 2 da FCG), inaugura às 19h00, no Palácio Galveias, a exposição do fotógrafo peruano Roberto Huarcaya, intitulada "Subtil Violência".

 

Com a curadoria de António Pinto Ribeiro, a proposta de Huarcaya resulta de um projecto de investigação em torno das representações visuais alusivas à construção da comunidade histórica peruana, partindo de referências locais no sentido de expandir a sua leitura e as suas influências ao nível nacional, regional, continental e, finalmente, global. “Propostas que nos vão dando pistas, informação sobre diversas coordenadas temporais, espaciais e formais, sobre este lentíssimo processo de misturas, desenvolvimento e tensão, de mudanças constantes, que levam o país a transitar, de um modo disperso, para esse propósito de se constituir como nação” (Roberto Huarcaya).

 

 

No dia 18 de Novembro, em Paris, desta vez na sequência da apresentação das grandes Lições no Théâtre de la Ville, inaugura no mesmo espaço, às 19h00, a exposição do fotógrafo sul-africano Pieter Hugo, dedicada ao fenómeno "Nollywood".

 

Nollywood 

 

Na série de fotografias intitulada “Nollywood”, Pieter Hugo confronta o papel do fotógrafo no domínio onde interagem a ficção e a realidade. “Nollywood” é considerada a terceira maior indústria cinematográfica do mundo, lançando perto de 1000 filmes por ano para o mercado de home vídeo. Tal abundância é possível devido ao facto de os filmes serem realizados em condições que assustariam a maioria dos realizadores independentes ocidentais. Os filmes são produzidos e comercializados em apenas uma semana: equipamentos de baixo custo, guiões muito básicos, actores escolhidos no próprio dia da filmagem, locais de filmagem da ’vida real’.

Em África, os filmes de “Nollywood” são um raro exemplo de auto-representação nos meios de comunicação social. A rica tradição de narração de histórias do continente, comunicada de forma abundante através da ficção oral e escrita, é transmitida, pela primeira vez, através dos meios de comunicação social. As histórias na tela reflectem e apelam às vivências do público: os protagonistas são actores locais; os enredos confrontam o espectador com situações familiares de romance, comédia, bruxaria, corrupção, prostituição. A narrativa é exageradamente dramática, sem finais felizes, trágica. A estética é ruidosa, violenta, excessiva; nada se diz, tudo se grita.

Nas suas viagens pela África Ocidental, Hugo tem-se intrigado por este estilo distinto de construção de um mundo ficcional onde se entrelaçam elementos do quotidiano e do irreal. Ao pedir a uma equipa de actores e assistentes para recriar mitos e símbolos de “Nollywood” tal como se estivessem em sets de filmagem, Hugo iniciou a criação de uma realidade verosímil. A sua visão da interpretação do mundo pela indústria cinematográfica resulta numa galeria de imagens alucinatórias e inquietantes.

A série de fotografias retrata situações claramente surreais mas que podiam ser reais num set de filmagens; para além disso, estas estão enraizadas no imaginário simbólico local. Os limites entre documentário e ficção tornam-se bastante fluidos e somos deixados a pensar se as nossas percepções do mundo real são de facto verdadeiras.

 

Federica Angelucci

 

 

Mais informações no site do Próximo Futuro e/ou através do email proximofuturo@gulbenkian.pt

 

19
Out11

FOLi = Museo de la Fotografía de Lima

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El Museo de la Fotografía de LimaFOLi - es un museo independiente sin fines de lucro, dedicado a la colección, preservación y promoción de la fotografía contemporánea en Perú y Sudamérica. El objetivo del museo es coleccionar sistemáticamente fotografías con valor cultural y artístico de fotógrafos Peruanos, Latinoamericanos y otros; relevantes para la historia de la fotografía nacional y latinoamericana.

 

Através do website do museu FOLi é possível conhecer a instituição e ficar a par dos principais eventos relacionados com a fotografia contemporânea da América Latina, basta navegar por aqui.

 

 

25
Jun11

Notícias sobre a CINEMATECA Próximo Futuro...!

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CERRO NEGRO (23'), de João Salaviza, em estreia mundial hoje na Gulbenkian

 

 

Público destacou a iniciativa do Programa Gulbenkian PRÓXIMO FUTURO em encomendar novos filmes aos realizadores João Salaviza (Portugal), Vincent Moloi (África do Sul) e Paz Encina (Paraguai).

Para ler o artigo completo de Francisco Valente basta clicar aqui.

Os três filmes têm estreia mundial hoje, às 22h00, no Anfiteatro ao Ar Livre da Gulbenkian

 

Ontem o Anfiteatro encheu para (re)ver o magnífico "Fitzcarraldo" (Alemanha Ocidental/Peru, 1982), de Werner Herzog, exibido em 35mm.

Aqui pode ler a crónica sobre "Fitzcarraldo" que foi publicada, também ontem, no jornal Público, pelo maior escritor da Amazónia: Milton Hatoum!

 

Aproveitamos para lembrar os nossos espectadores e leitores que são bem-vindos comentários, opiniões e sugestões sobre o PRÓXIMO FUTURO, aqui no Blog, no Facebook e Twitter.

22
Jun10

Um filme, duas histórias

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A realizadora peruana Claudia Llosa aborda de forma crítica nesta obra uma época negra da história do seu país. Constituída em 2001, a “Comissão da Verdade e da Reconciliação” (CVR) já registou cerca de 70 mil assassinatos, bem como inúmeras violações, raptos e outros abusos de direitos humanos no período entre 1980 e 2000. Como metáfora da sociedade actual peruana, o filme descreve com mestria a dor de um país, ao lidar com os seus traumas e os seus mortos. A realizadora consegue narrar duas histórias num só filme, mas com um final significativo: acredita na redenção.

 

La Teta Asustada (Peru, 2009), de Claudia Llosa

Esta terça-feira, 22 de Junho, às 22h

Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian

21
Jan10

Piratas

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Pirataria literária no Peru, aqui

As a cultural artifact, the book has undeniable power, and the idea of a poor, developing country with a robust informal publishing industry is, on some level, romantic: the pirate as cultural entrepreneur, a Robin Hood figure, stealing from elitist multinational publishers and taking books to the people. The myth is seductive, and repeated often. In a country where a new book can cost 20% of the average workers’ weekly wage, it’s worth asking who could afford to read if it weren’t for pirates?

in Guardian

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