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Próximo Futuro

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01
Fev12

"El temor de Estados Unidos a la cultura hispanohablante"

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El papel de la cultura hispanohablante aumenta veloz en Estados Unidos. No solo númericamente, ya son la minoría mayoritaria, sino como influencia y presencia cultural real. "Y tienen pánico". Esta es una de las conclusiones de la mesa redonda convocada por este diario en su especial EL PAÍS en el Hay Cartagena de Indias 2012, con la participación de cuatro autores nacidos y criados en Estados Unidos y/o muy vinculados a ese país: los escritores Francisco Goldman, Edmundo Paz Soldán y el historiador Morris Berman.

 

En este vídeo los cuatro invitados dan algunas de las claves de la transformación vivida tanto por la cultura hispana como por la manera como Estados Unidos ha asumido y está asumiendo ese protagonismo emergente. El afloramiento del racismo o la discriminación y las medidas contra los inmigrantes son la expresión del miedo a una situación real. "Los republicanos creen que están en el apocalipsis. Tienen pánico", dicen los invitados.

 

Para ler o artigo completo e ver o vídeo, basta clicar aqui.

 

13
Dez11

DOCtv: rede de apoio aos documentários ibero-americanos

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"Uma fronteira, todas as fronteiras" (filme de David Pablos Sanchéz)

 

 

Doctv é o primeiro programa de incentivo à produção e teledifusão de documentários ibero-americanos. Surge como uma iniciativa da Conferencia de Autoridades Cinematográficas de Iberoamérica- CACI e da Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano. Seu propósito é a realização de Concursos Nacionais de Seleção de projetos de documentário nos países que aderiram ao programa.

 

Inspirado na experiência prévia do Brasil, Doctv é um modelo pioneiro de coprodução, teledifusão e distribuição de documentários, sistematizado a partir do conceito de operação em rede. Seus objetivos fundamentais são: promover o intercâmbio cultural e econômico entre os povos ibero-americanos; a implementação de políticas públicas integradas para promover a produção e teledifusão de documentários nos países da região; e a difusão da produção cultural dos povos ibero-americanos no mercado mundial.

 

A REDE Doctv é uma aliança estratégica das autoridades audiovisuais e de televisão pública, atualmente composta por quinze países latino-americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, México, Panamá, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela.

As ações relacionadas ao programa são custeadas pelo FUNDO Doctv, implementado pela Secretaria Executiva da Cinematografia Ibero-Americana - SECI e sustentadas pelos países anunciantes e patrocinadores do Programa Doctv que, para a produção de documentários, é complementado com contribuições nacionais.

 

Para saber mais sobre a REDE Doctv, basta navegar até aqui.  

 

29
Jul11

"Quando a moda segue o ambiente"

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Little Lucia inspira-se em contos de fadas da sua infância

 
 
"Criadores colombianos desfilaram as colecções Primavera/ Verão na maior feira de moda da Colômbia"
 
Lançar o debate e a reflexão para uma consciência ética e ecológica e promover um desenvolvimento sustentável da indústria têxtil é o mote para a edição deste ano da Colombiamoda. Na sua 22.ª edição, este é um dos maiores eventos de moda da América Latina. De 26 a 28 de Julho, a cidade Modellin recebeu os mais importantes estilistas colombianos, que apresentaram as suas colecções Primavera/Verão para 2012. Como nomes da moda internacionais, destacaram-se as presenças dos estilistas Akihito Hira, do Japão, e a dupla italiana Leitmotiv (Juan Caro e Fábio Sasso). Seguindo a linha de orientação escolhida para este ano, Pepa Pombo e a sua filha Mónica Holguín basearam a sua colecção em materiais que não causam danos ambientais. As tendências foram marcadas pelas cores escuras, como o negro e o azul, criando silhuetas sóbrias e elegantes. As referências étnicas e multiculturais resultam numa paleta cromática mais colorida na área dos acessórios. A cor de pele e o bege também tiveram presença nos desfiles. Golas altas, casacos compridos, mangas largas, decotes em V e vestidos curtos acompanhados de cintos largos são as tendências mais marcantes. Olga Piedrahíta foi a estilista que abriu oficialmente o certame. As referências artísticas são importantes para a sua colecção, que encontra no abstraccionismo uma fonte de inspiração para os seus estampados arrojados. A silhueta é de uma mulher urbana, teatral, criativa, provocadora. A marca Little Lucia's, com a colecção "Infashion Blancox", baseou a sua temática em contos de fadas, nomeadamente em princesas e guerreiros. Os acessórios, desenhados por Natalia Criado, são o foco das silhuetas e recorrem ao uso de cores metalizadas, dourados e à transformação de objectos quotidianos em peças criativas.
 
Pode continuar a ler este artigo do jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS (29-07-2011) aqui.
 
 
13
Jul11

21.º Festival de Medellín homenageou poesia africana

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O Festival Internacional de Poesía de Medellín, na Colômbia, já completou o seu 21.º aniversário com a concretização de mais uma edição. Mas esta foi a primeira vez que integrou a Red Nuestra América de Festivales Internacionales de Poesía, adotando uma nova versão que incluiu uma homenagem ao "Espírito da Origem", associado à poesia africana.

De 2 a 9 de Julho de 2011, este reputado Festival voltou a reunir poetas oriundos da América do Sul mas também de outros continentes, para além de directores de Festivais congéneres, entre muitas mais actividades relacionadas com o ensino, escrita e difusão da Poesia. Participaram mais de 90 poetas de 50 nações de todos os continentes, destacando também neste ano a realização da 15.ª Escola de Poesia de Medellín e de um ciclo de cinema africano composto por 7 longas-metragens produzidas no Senegal, Mali, Burkina Faso e República Democrática do Congo. 

 

Aqui é possível conhecer detalhadamente o programa da 21.ª edição do Festival Internacional de Poesía de Medellín e aqui a sua já longa história, desde a sua origem em 1991.

 

28
Jun10

Próxima sessão de cinema ao ar livre

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LOS VIAJES DEL VIENTO

Ciro Guerra, Colômbia, 2008, cor, 118’

29 de Junho, terça-feira, 22h

Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian. Preço: 3 euros

Filme legendado em português

 

 

 

«A música é uma parte importante da vida dos colombianos, acompanha-os em cada momento, desde que nascem, durante o crescimento, desde o primeiro amor até à morte – a música está sempre presente.» - Ciro Guerra, realizador

 

«As paisagens magníficas e variadas da Colômbia desempenham um papel central neste filme de Ciro Guerra (…) Através desta dupla fora do comum [Ignacio e Fermín], Guerra cria uma homenagem evocativa dos encantos da sua terra natal e da música dos seus celebrados acordeonistas. (…) Enquanto ponto alto do filme, o duelo de acordeões é tão dramático e inesperado que se torna uma experiência simplesmente imperdível.» - Diana Sanchez, Toronto International Film Festival

02
Fev10

Bogotá

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Goiabada sobre queijo coalhado, mangas gigantes e sumarentas, panquecas cocadas ou com compotas variadas, milho cozido, café, doce de leite, bananas cortadas às rodelas e batatas fritas também cortadas às rodelas, sumo de maracujá, imagens religiosas de santos de muitos tamanhos, vestidos de rosa, de azul ultramarino ou azul bebé, virgens de braços fortes para poderem pegar meninos Jesus cheiinhos. É tudo isto o que nos oferecem as ruas de Bogotá: doces, gulosas, miraculadas.

Na parte mais antiga da cidade, na Candelaria, um bairro da época colonial, as casas são coloridas, muitas ainda em madeira. É neste bairro que se situa a maioria dos equipamentos culturais: a Biblioteca pública Luís Ángel Arango, o centro cultural do Banco de la República, o Museu Colonial, a Igreja Matriz, assim como algumas dezenas das universidades que existem só em Bogotá. É neste pedaço da cidade que mais se sentem os efeitos da colonização, neste caso espanhola. Eles são visíveis um pouco por todo o lado, como por exemplo na geometria da sua malha urbanística e no traçado arquitectónico dos edifícios civis e religiosos, sobretudo nestes últimos, que ostentam as formas estéticas que marcaram o Barroco opulento saído da Contra Reforma. Em Bogotá, como em outras cidades latino-americanas, a "história de arte" começa com o Barroco, com o seu aparato grandioso e programa de afirmação da doutrina católica apostólica romana. E não podemos deixar de nos intrigar sobre o modo como se terão sentido os colombianos sob a conquista ao serem invadidos por esta arte de excesso, por esta figuração de exaltação do sofrimento - Cristo crucificado, santos martirizados…. Como terá sido perplexo para eles receberem estas imagens, vindas de um lugar de que só sabiam o nome. E continua a ser intrigante saber como gerações sucessivas de colombianos lidam com o passado colonial, como vivem nestas casas de modelo importado, como convivem com esta memória. Ao contrário de outras cidades mais afro-latinas, em Bogotá a arte nativa de origem índia teve sempre uma criação paralela à arte erudita vinda da Europa. Poucas combinações houve entre as duas, o que provocou uma separação radical entre a arte popular de matriz índia e a arte erudita de tradição europeia que foi, e continua a ser - na sua expressão contemporânea -, uma arte sem expressão antropofágica. Embora alguns artistas notáveis como Luís Fernandes Roldán (n.1955), Doris Salcedo (n.1958), José Alejandro Restrepo (n.1959) e Carmen Elvira Brigard utilizem com frequência nos seus trabalhos linguagens comuns às duas.

Numa das maiores livrarias da América Latina leio O Problema da Habitação, de Ruy Belo, e espanta-me a imensidão, a qualidade e a organização dos livros expostos nesta livraria do Centro Cultural Gabriel García Marques. Mas, são caros os livros aqui, porque uma grande maioria é importada de Espanha e da Argentina. Vizinha da livraria, está a colecção de arte do Museu do Banco de Colômbia, onde “dormem” para sempre em seus retratos, de memória pintados por Victorino García Romero (1791-1870), as Monjas Muertas do Convento de la Concepción. Quase todas representou-as o pintor com caras de mortas antigas, muito mirradas, excepto a irmã Juana de San Francisco que, talvez por ser mais gordinha, exibe um rosto mais sereno, e a irmã Catalina Teresa de Santo Domingo, falecida em 1786 e pintada com a cabeça emoldurada por um lindo ramo de flores azuladas, assente sobre duas tábuas como se fosse japonesa.

Milhares de pequenos táxis amarelos atravessam continuamente Bogotá, seguindo-se uns aos outros em filas intermináveis como numa pista de feira de carrinhos de choque. Para lá do bairro histórico da Candelaria fica a parte mais recente da cidade, que cresceu para norte e para sul e que tem actualmente 1.587 Km2 de área e 8 milhões de habitantes - dos quais 1.6 milhões vive na pobreza - e 832 mil carros, ocupando o transporte privado 95% da rede viária. Aqui a cidade é semelhante a tantas outras metrópoles sul-americanas, desigual socialmente, caótica e harmoniosa, segura e violentamente perigosa. As zonas seguras, com suas ruas iguais a todas as ruas das grandes metrópoles, marcadas pelo furor do consumo, com os arranha-céus em vidro, as seguradoras multinacionais, a banca, as lojas trendy da moda das cadeias internacionais ou sucedâneas destas, os restaurantes sushi com decorações em aço, madeira e vidro, toalhetes em papel reciclado ou em materiais clean e vigilantes à entrada. Estas zonas seguras da cidade distinguem-se também pela segurança obsessiva: seguranças privados, câmaras de vídeo, controle discreto da polícia. São zonas onde se chega em carros de vidros fumados, trancados, que depois alguém estaciona. O que aqui pode surpreender o visitante é algum vendedor de artesanato andino, ou essas mulheres que vendem chamadas ao minuto, com telemóveis amarrados à cintura por longas cadeias, que os alugam por minutos a alguns transeuntes que tenham ficado sem bateria ou sem dinheiro. Circundando isto, como uma moldura de um barroco pobre e de papel, há uma pobreza geracional, há paramilitares, um regime duro e uma violência sempre latente.

Apesar de ser noite de Verão na cidade, que fica a 2.940 metros de altitude, faz muito frio à noite. Leio: "El día que Florentino Ariza vio a Fermina Daza en el atrio de la catedral, encinta de seis meses y con pleno domínio de su nueva condición de mujer de mundo, tomó la determinación feroz de ganar nombre y fortuna para merecerla." de El amor en los tiempos de cólera, de Gabriel García Marquez.

apr

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