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Próximo Futuro

Próximo Futuro

12
Jul10

E agora?

Próximo Futuro

Terminou o ciclo de lições e a programação de cinema, teatro, dança e música do Programa Próximo Futuro para este Verão, embora as instalações de arte pública inauguradas a 18 de Junho permaneçam em exposição na Fundação Gulbenkian até ao final de Setembro.

 

Ainda este ano, em Novembro, haverá um novo workshop, desta vez sobre Felicidade, em colaboração com o Programa Gulbenkian Ambiente.

 

Em 2011, último ano em que decorre o Programa Próximo Futuro, seguir-se-ão outros workshops e um ciclo de lições, previsto para Maio, mês que também contará com a inauguração de uma exposição no âmbito deste Programa.

 

E no Verão do próximo ano, como já vem sendo habitual, irão regressar as sessões de cinema e os espectáculos ao ar livre.

09
Jul10

Este fim-de-semana

Próximo Futuro

Estão a chegar ao fim as sessões da "Cinemateca Próximo Futuro" programadas para este Verão. Esta sexta-feira e sábado, sempre às 22h, no Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian, são apresentados os filmes:

 

Rostov-Luanda, de Abderrahmane Sissako
9 de Julho, sexta-feira

O realizador mauritano Abderrahmane Sissako (n.1961) regista, neste filme de 1997, a sua viagem por uma Angola dilacerada pela guerra, supostamente à procura de um velho amigo, mas, na verdade, tentando recuperar a esperança que ele próprio criara. Sissako conta que a independência de Angola, em 1975, representou para si um novo recomeço de África. Nos anos 80, como tantos jovens africanos, partiu para a União Soviética, atrás de formação técnica e política, e lá conheceu um angolano, Baribanga, cuja confiança no futuro do seu país encarnava a esperança que Sissako depositava em todo o continente. Mas os anos de guerra civil que se seguiram, entre facções angolanas apoiadas cada uma pela sua superpotência, além das outras catástrofes que se abateram sobre África, arrasaram o optimismo da geração de Sissako. "Rostov-Luanda" é pois uma expressiva resposta à desilusão que encontramos em muitos filmes africanos recentes, como Afrique, je te plumerai, Udju Azul di Yonta e Tableau Ferraille.

 

 

Tamboro, de Sérgio Bernardes

10 de Julho, sábado - ÚLTIMA SESSÃO

 

Documentário sobre o Brasil, na sua diversidade cultural, geográfica e social, com intervenções de Leonardo Boff, Rose Marie Muraro, Aziz Ab´Saber e Ailton Krenak, entre outros, e diversas participações especiais de músicos como Hermeto Pascoal, grupo Afroreggae, Velha Guarda da Portela, Seu Jorge e repentistas nordestinos. Nesta longa-metragem as principais questões sociais e ambientais do Brasil – a desflorestação, a luta pelas terras, a “favelização” e a criminalidade nos grandes centros urbanos – são projectadas formando um panorama quase muralista da civilização. Do Monte Roraima aos Aparados da Serra, o filme percorre todo o Brasil revelando imagens surpreendentes.

 

 

E no domingo, 11 de Julho, às 21h30, no Anfiteatro ao ar livre:

 

PALAVRAS NA CIDADE, um espectáculo inédito de spoken word

©Márcia Lessa

 

O espectáculo Palavras na Cidade, com direcção artística de Carla Isidoro e Chullage, encerra um desafio: juntar artistas que admiram ou praticam a poesia falada, mas que nunca a fizeram em conjunto.

 

Juntos pela primeira vez num espectáculo de spoken word, os artistas convidados são co-criadores do material inédito que levarão a palco. Uma viagem onde Lisboa, a urbanidade, as memórias e as histórias pessoais são trabalhadas na palavra falada. O DJ assume-se como artesão do cenário musical enquanto  os VJs desenham o ambiente visual para cada performance, concedendo ao espectáculo um fio condutor.

 

O Spoken Word tem reclamado o seu lugar dentro da cultura contemporânea urbana vivendo do improviso, da declamação pura ou revestido por música. Neste caso, Lisboa é o pano de fundo que permite tecer teias de contos, experiências e sonhos que remontam à oralidade das histórias para crianças, que tão bem conhecemos, ou à perpetuação de memórias e passados que os griots continuam a manter em certos países africanos. São estórias que brotam das ruelas, das aspirações cultivadas à beira Tejo e da luz que impregna a vida da cidade. Hoje, Aqui e Agora são motes para a construção do Palavras na Cidade, em que se criam narrativas de pertença e silábicas realidades.

 

Intérpretes: Birú, Chullage, Kalaf, Kika Santos, Nástio Mosquito, Vera Cruz.

Cenário Musical: DJ Ride

Cenário Visual/VJs: Droid-id (Paulo Prazeres, Luís André, António Forte)

Direcção Artística: Carla Isidoro e Chullage

 

O espectáculo Palavras na Cidade resulta de uma colaboração entre o programa Descobrir e o Próximo Futuro.

08
Jul10

Soy Cuba- O Mamute Siberiano

Próximo Futuro
Este filme do realizador brasileiro Vicente Ferraz conta a fascinante história do filme “Soy Cuba”, de Mikhail Kalatozov, primeira e única co-produção entre Cuba e a extinta União Soviética. Em 1962, a União Soviética, uma das maiores interessadas no sucesso e difusão da Revolução Cubana, envia para Cuba um de seus grandes cineastas, Mikhail Kalatozov (que poucos anos antes havia ganho a Palma de Ouro em Cannes, com o filme “Quando Voam as Cegonhas”), com a missão de realizar o que seria um grande poema épico. Kalatozov contou com recursos humanos e tecnológicos, como foi raro acontecer na História do Cinema. Foram dois anos de filmagens, que resultaram em algumas das mais impressionantes imagens da história do cinema. Apesar disso, o filme foi um retumbante fracasso, tanto em Cuba como na União Soviética, tendo sido de imediato arquivado até que, mais de 30 anos depois, Francis Ford Coppola e Martin Scorsese o resgataram do esquecimento. O documentário de Vicente Ferraz recorre à clássica estrutura de entrevistas e imagens de arquivo para contar a história dessa produção, da sua idealização até ao reconhecimento tardio.
 
 
Soy Cuba- O Mamute Siberiano, de Vicente Ferraz (Brasil)

8 de Julho, quarta-feira. 22h

Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian

07
Jul10

O preço justo do café

Próximo Futuro
 

 

Black Gold, de Marc Francis e Nick Francis (Reino Unido)

7 de Julho, quarta-feira. 22h

Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian

 

As multinacionais do café dominam os nossos centros comerciais e supermercados e comandam uma indústria avaliada em mais de 80 mil milhões de dólares, fazendo deste produto a mercadoria comercial mais valiosa do mundo, a seguir ao petróleo. Nós, consumidores, pagamos bem os nossos galões e cappuccinos, mas os cultivadores de café continuam a receber tão pouco que muitos se vêem forçados a abandonar os seus campos. É na Etiópia, berço da cultura do café, que o paradoxo se torna mais evidente. Tadesse Meskela tem como missão salvar da bancarrota 74 mil cultivadores em luta. Enquanto estes homens se esforçam por colher café da mais elevada qualidade no mercado internacional, Tadesse percorre o mundo à procura de compradores dispostos a pagar-lhes um preço justo. No contexto da passagem de Tadesse por Londres e Seattle, percebe-se o enorme poder dos negociantes multinacionais que dominam o negócio mundial do café. Os commodity traders de Nova Iorque, o comércio internacional de café e as negociatas dos líderes do comércio, na Organização Mundial do Comércio, representam bem os vários desafios que Tadesse enfrenta, na demanda por uma solução duradoura para os seus agricultores.

01
Jul10

Música e Dança, 2 a 4 de Julho

Próximo Futuro

Lula Pena, Soundway Records Dj Set, Cribles e Lucas Santtana

 

O Programa Próximo Futuro está a preparar-se para um fim-de-semana de música e dança, com os espectáculos que o Anfiteatro ao ar livre e o Grande Auditório vão acolher entre os dias 2 e 4 de Julho.

 

LULA PENA / Sexta-feira

No dia 2, às 21h30, Lula Pena vai estar em concerto no Anfiteatro ao ar livre para apresentar ao vivo e a solo, pela primeira vez, o seu novo disco Troubadour.

 

“Havia uma interrogação recorrente sempre que se pensava – e graças a deus pensava-se muito – em Lula Pena. Por onde andava e porque nos víamos sucessivamente privados de ouvir novos registos da sua música, dessa maneira que tem de cantar que maravilha todos os que consigo contactam. As razões são tantas quanto as histórias, e tão puras e honestas quanto a própria música que protegem.” (Pedro Gomes, Filho Único)

 

 

SOUNDWAY RECORDS DJ SET + CRIBLES / Sábado

No dia 3, entre as 17h e as 20h, na Esplanada junto ao Centro de Arte Moderna, haverá um DJ Set por Miles Cleret, criador da Soundway Records, uma das figuras de proa de um conjunto de editoras discográficas que se tem dedicado à arqueologia musical na América Latina e Caraíbas, África, Médio e Extremo Oriente. Recentemente lançaram os álbuns “Nigeria Special Volume 2”, compilação de afro beat, high life, blues da Nigéria da década de 1970, e “Panamá! 3”, compilação diversificada de sons caribenhos, provenientes da estimulante cena do Panamá. A entrada é livre.

 

Às 21h30, no Grande Auditório, estreia nacional de Cribles, a mais recente criação da coreógrafa francesa Emmanuelle Huynh. Com música de Iannis Xenakis, sobre esta dança, diz a coreógrafa que se tratou de, “através de uma forma simples, fazer aparecer as festas, as sagrações, as danças nupciais, guerreiras, as procissões, os movimentos uníssonos como os dissonantes, até os movimentos de pernas que evocam a comédia musical”. Este espectáculo será apresentado a 7 de Julho, no Auditório de Serralves.

 

 

LUCAS SANTTANA / Domingo

Lucas Santtana é um músico com consciência suprema das suas coordenadas culturais. (…) É um artista que sabe que é pós-moderno, e que vê o seu reflexo num país onde o pós-modernismo é um acto de consciência histórica (…) – The New York Times

 

Primeiro concerto em Portugal do músico brasileiro Lucas Santtana, dia 4, às 19h, no Anfiteatro ao ar livre. Trata-se de um artista difícil de catalogar: as suas composições estão ligadas à tradição da Música Popular Brasileira, mas também absorvem influências que vão do Afrobeat ao Dance Hall, passando pelo Dub, a Electrónica e o Funk Carioca, entre outras. Lucas Santtana vem apresentar sobretudo temas do seu último disco, Sem Nostalgia (2009). Veja o vídeo da música “Cira, Regina e Nana”

 

Preço dos bilhetes: 10 euros. Entrada livre até aos 14 anos para os concertos no Anfiteatro ao ar livre (Lula Pena e Lucas Santtana).

01
Jul10

Última lição do ciclo, pelo escritor Alan Pauls

Próximo Futuro

 

2 de Julho, sexta-feira. 18h30

Auditório 2. Entrada livre

Transmissão em directo online:  http://live.fccn.pt/fcg/

 

POSSIBILIDADES DE VIDA: LITERATURA E POÉTICAS EXISTENCIAIS

Alan Pauls

 

«Todo o escritor fabrica uma personagem conceptual para escrever sem escrever, para continuar a fazer literatura, onde não há outro suporte para além do ‘aqui e agora’ da experiência o que, à falta de uma palavra melhor, chamamos ’vida‘. Essas personagens conceptuais não são circunstanciais. São o próprio resultado daquilo que escrevem: a verdadeira obra das suas obras e, frequentemente, a obra-prima. Na invenção dessas máscaras estratégicas, espreitam formas inovadoras de colocarem a literatura e a vida em pé de igualdade.»

 

Um dos melhores escritores latino-americanos vivos, Roberto Bolaño (1953-2003) sobre Alan Pauls.

 

ALAN PAULS é escritor e nasceu em Buenos Aires (Argentina), em 1959. Publicou ensaios sobre cinema, literatura e artes visuais. É autor dos romances “El pudor del pornógrafo”, “El colóquio”, “Wasabi”, “El pasado” (prémio Herralde 2003), “Historia del llanto" e "Historia del pelo”, e dos ensaios “Manuel Puig. La traición de Rita Hayworth”, “Lino Palacio: la infancia de la risa”, “El factor Borges. Nueve ensayos ilustrados e La vida descalzo”. Os seus livros foram traduzidos para mais de doze idiomas.

01
Jul10

Paseo

Próximo Futuro

 

 

1 de Julho, quinta-feira. 22h

Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian

 

Paseo, do chileno Sergio Castro San-Martin, começa por ser um filme on the road, através da auto-estrada que liga Santiago ao norte do país, circulando no sopé da cordilheira. Uma mãe leva o seu filho adolescente a ver o pai, de quem se separou há dez anos. São poucos os diálogos, apenas os essenciais, curtos e directos. O som que acompanha todo o filme é uma partitura cuidadosamente elaborada a partir dos ruídos da auto-estrada, do latido de cães, do som da siderurgia onde trabalha o pai, do chapinhar da água no lago, do som das ondas do Pacífico, do arfar de desejo do adolescente. O resultado e a interiorização do filme no espectador é subtil na forma e cúmplice na interioridade. Mais uma vez (como em muita da cinematografia chilena), o pai está ausente e é a mãe que toma as decisões. Nesta narrativa surpreendente, depois de ter levado o filho a conhecer o seu pai, a mãe acaba por partir sozinha, deixando-o entregue ao pai num dia em que este ensina o filho a disparar a sua carabina. Prémio do Júri do Festival de Cinema do Chile de 2009 – Sanfic5 - e seleccionado para os mais importantes festivais de cinema independente.

 

Para informações sobre as próximas sessões de cinema ao ar livre (6 a 10 de Julho), por favor consulte o nosso site.

01
Jul10

Lição de Helena Buescu

Próximo Futuro

1 de Julho, quinta-feira. 18h30

Fundação Gulbenkian. Entrada livre

 

LITERATURA-MUNDO: OBSERVAR EM PORTUGUÊS

Helena Buescu

 

«As intersecções entre os actuais debates em torno da literatura-mundo (conceito proposto para a tradução para português de world literature) e a dimensão transversal da lusofonia. A radicação comparatista da literatura-mundo e a integração do ponto de observação em português, num paradigma que, a ele, não se limita. Algumas implicações simbólicas e políticas.»

 

HELENA BUESCU é Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde fundou e dirige o Centro de Estudos Comparatistas. Tem leccionado e investigado, na qualidade de visitante, em numerosas universidades estrangeiras (europeias, norte-americanas e brasileiras). Tem vários livros publicados em Portugal e no estrangeiro, como autora e co-autora, sendo os seus últimos livros  Emendar a Morte. Pactos em Literatura (2008) e Literatura e Direito. Mundos em Diálogo (co-coordenação, 2010). É membro da Academia Europaea.

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