Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Próximo Futuro

Próximo Futuro

30
Abr10

Debate público

Próximo Futuro

O nigeriano Wole Soyinka (vencedor do Nobel da Literatura em 1986), em declarações ao Guardian, acusa o programa Welcome to Lagos, actualmente a ser transmitido pela BBC2, de ser "preconceituoso e extremamente paternalista". O escritor de 75 anos, que divide o seu tempo entre os E.U.A. e a sua casa na Nigéria, diz que esta série documental que segue vários habitantes de bairros de lata em Lagos na sua luta diária pela sobrevivência representa o pior das atitudes colonialistas, não mostrando o outro lado da cidade, enquanto "estado africano moderno". Wole Soyinka terá razão?

 

Aqui fica um excerto do programa:

 

 

22
Abr10

Fragmentos de uma cidade impossível

Próximo Futuro

Cidade do México

 

São 7:00h da manhã. A Rádio Panorama anuncia vários bloqueios no acesso ao centro da cidade e a circular periférica está muito lenta. São três minutos sobre o trânsito informando que este está lento, muito lento. O táxi avança devagar e pára de 100 em 100 metros. Através da janela pode ver-se um condutor lendo o jornal ao volante. Na fila do lado esquerdo, uma senhora aproveita as paragens do carro para arranjar as sobrancelhas. Avançarão vagarosamente outros carros, motos, camiões, e é todo um conjunto de actividades que acontecem dentro dos veículos antes de se começar a jornada de trabalho: uma mãe amamenta um bebé no banco traseiro, um condutor de camião come um peixe seco à janela, um rapaz de empresa de entregas bebe de um termo florido, uma senhora tricota sempre que o carro pára, dois condutores em faixas paralelas conversam ao longo do percurso, ajeitando as suas viaturas de modo a mantê-las lado a lado, um homem chora ao volante. A Rádio Panorama informa que uma lei impondo exercícios físicos diários em todas as escolas do país foi promulgada de modo a combater a obesidade, e o número de sequestros aumentou em relação ao ano anterior, sendo estimado em mais de 1400 no ano de 2009.

 

Como vai ser possível às pessoas deslocarem-se nesta cidade daqui a 10 anos?

 

A cidade tem 28 milhões de habitantes. Pontes, viadutos, aquedutos, avenidas que sucedem a avenidas, que por sua vez sucedem a vias de circulação periférica, que se sucedem a outras vias, numa rede de milhares de kms no seu interior. É humanamente impossível ter dela uma visão geral; na melhor das hipóteses ficamo-nos pela apreensão espacial de dois ou três bairros, de uma visão particular desta cidade infinita.

 

Numa pequena praça, ao fim da tarde, uma mexicana de cabelo negro e trança atada com uma fita vermelha vende ramos de alcachofras e sorri.

 

As primeiras páginas dos jornais têm invariavelmente nas suas manchetes sequestros, assassinatos, raptos, fuzilamentos, que as fotos ilustram. Os cartéis têm um poder de armas superior à polícia, controlam as fronteiras, controlam sectores da cidade e ditam as leis. Que projectos políticos, sociais, urbanos e económicos poderão ter ainda alguma eficácia para retardar este processo de uma cidade-refém?

 

Carros negros de alta cilindrada, de vidros fumados, percorrem as ruas da cidade, assíduas vezes escoltados por outros carros negros de alta cilindrada, de vidros fumados.

 

Tapetes de folhas de jacarandás tapam os passeios que se transformam em passeios roxos.

 

Há uma cultura da morte latente nesta cidade: nas conversas, nas canções, no vestuário, nas narrativas literárias, nos ritos escondidos.

 

Há um bairro cujos nomes das ruas são uma elegia ao que de mais humanista produziu o mundo. As ruas chamam-se: Aristóteles, Calderon de la Barca, Horacio, Tasso, Hegel, Petrarca, Arquimedes, Júlio Verne, Galileu, Temistocles, Newton e muitos mais. Todas elas acabam rematadas pelo glamour da Avenida dos Campos Elísios e pelo universalismo da Av. Mahatma Gandhi.

 

A cidade tem dezenas de museus excelentes e uma história rara de literatura e de pintura.

 

Nas ruas transversais do centro filas de "sem-abrigo" estendem-se ao longo dos passeios, numa imundíce inaceitável.

 

Miami é um fantasma permanente: para os que se transportam nos carros negros de grande cilindrada e passam férias nas suas casas em Miami, e para os imigrantes que sonham poder entrar em Miami e assim entrar na América.

 

Cidade do México, uma cidade fortaleza, uma cidade murada no interior, uma cidade prisão, uma cidade-refém.

 

apr

21
Abr10

Dar es Salaam, Tanzânia

Próximo Futuro

 

The city of Dar es Salaam, whose name means “Haven of Peace”, has an enticing mix of sight seeing, shopping and entertainment. This largest city in Tanzania, also known as ''Bongo'' or ''Dar'' to the locals, is home to around 3 million people. The city reflects a fascinating blend of a rich historical past and a sophisticated, contemporary present.

 

Day or night, Dar es Salaam offers a range of exciting recreation opportunities, from casinos to bars and clubs, to local cinemas to bird watching.

 

History 

Dar es Salaam is an old city dating back as early as 1857.  The city has seen major changes dating from the influences of the Sultanates to the Germans and then the British. The city started as a fishing village in the mid 19th Century before being turned to a port and a trading center.

 

Dar es Salaam lost its official status as the capital city to Dodoma in 1974. It remains the center of permanent central government bureaucracy and continues to serve as the capital for the surrounding Dar es Salaam Region. The city holds immense political and economic power of the country.

 

Geography 

Dar es Salaam is situated in a massive natural harbour on the Eastern Indian Ocean, south of the island of Zanzibar. The city is a starting point to the northern and southern safari circuits.

 

The city stretches along unspoilt sandy beaches. Along the city area there is Coco Beach at Oyster Bay, popular and a good swimming beach mostly visited by the locals. On the northern coast, located about 25-30 km north of the city, lies Bahari Beach, Kunduchi Beach and Silversands, among others. On the south coast lies Ras Kutani Beach adjacent to a unique fresh water lagoon.

 

Culture 

Dar es Salaam exhibits a mix of all 26 different cultures that exist in Tanzania.

 

Language

Many people speak and understand English though Kiswahili is the main language spoken in Dar es Salaam. It is also common to hear other indigenous languages within the streets of the city, including KiChaga, KiNgoni and KiSukuma.

 

Food

The City of Dar es Salaam has experienced an increasing growth of international restaurants which has risen very rapidly over recent years. The city now offers a surprisingly rich and internationalised diversity of cuisine, ranging from traditional Tanzanian barbecue style options such as "Nyama Choma" (roasted meat), "Mishkaki" ( Shish Kabob - usually barbecued and served with salt and various hot peppers on the side), ''Mihogo ya kukaanga'' (Roasted Cassava), ''Ndizi na Nyama ya Ngo'mbe'' (Roasted plantain with Beef), and the long-established traditional Indian and Zanzibari cuisine, to options from all corners of the globe including, Chinese, Thai, Turkish, Portuguese, Italian, and Japanese food.

 

Clothing

The clothing in Dar es Salaam reflects the fashion trends dictated by a European or North American fashion designers. However, traditional clothing of Dar es Salaam has not died out. The traditional piece of cloth is locally known as ''Khanga''.The khanga is rectangular in shape. Khanga is made from pure cotton. The cloth is characterized by a distinct border all around the periphery. The khanga is brightly colored and printed in bold designs. Women in the city as well as other parts of the country use khangas to cover other clothes and to carry children on their backs. The traditional cloth is also used as a decorative wall hanging and as tablecloths. The khanga contains educational and informative messages.

 

Places to visit in Dar es Salaam

  • Askari Monument
  • Clock Tower
  • National Museum
  • Botanical Gardens
  • Village Museum
  • Nyumba ya Sanaa
  • Mkonde carvers and Tinga Tinga Artists
  • City Beaches
  • Kariakoo Market

 

From exotic beaches to colourful markets around the city, Dar es Salaam is a busy and lively place where it is sometimes hard to find some rest. At the same time, Dar es Salaam remains the haven of peace with so much to offer to both locals and visitors.

 

Irene Mvula

21
Abr10

Gestão das Organizações Culturais e Sociais

Próximo Futuro

3º workshop de investigação no âmbito do Programa Gulbenkian Próximo Futuro

22 de Abril, Sala 1

COMUNICAÇÕES das 9h30 às 13h e das 14h30 às 17h30

Entrada livre

Mais informações: 21 782 35 29

 

 

Centros de Investigação Nacionais:

 

QUANDO FALTAM OS RECURSOS FINANCEIROS. REINVENÇÃO LITERAL DO ‘TEATRO POBRE’: A EXPERIÊNCIA D’A PESTE – ASSOCIAÇÃO DE PESQUISA TEATRAL

por António Branco (CIAC/ESTC,UAlg)

 

DLEMAS ECONÓMICOS E DESAFIOS ORGANIZACIONAIS NAS ARTES PERFORMATIVAS: UMA ANÁLISE EMPÍRICA DAS ESTRUTURAS TEATRAIS APOIADAS NA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
por Pedro Costa (DINÂMIA/CET – Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território . ISCTE- IUL – Instituto Universitário D Lisboa) e Vera Borges (ICS/UL – Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa)

 

VENDENDO VIRTUDE? - CONTRIBUTO PARA A REFLEXÃO SOBRE A GESTÃO DEMOCRÁTICA DAS ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS
por Raquel Rego (SOCIUS-ISEG)

 

CULTURA COMO ORGANIZAÇÃO: PERSPECTIVAS ANTROPOLÓGICAS
por Susana Durão, Sónia Almeida, Sónia Ferreira, Teresa Fradique (CRIA/ ISCTE.UC, UM, UNL)

 

A RESPONSABILIDADE SOCIAL NA ESTRATÉGIA DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS
por Maria João Santos (SOCIUS - ISEG)

 

 

 

Convidados Internacionais: 

 

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DA CULTURA EM SÃO PAULO – ÊXITOS E ALERTAS
por Ana Carla Fonseca (Brasil), especialista em Economia da Cultura

 

BANDJOUN STATION (apresentação de caso de estudo)
por Barthélémy Toguo (Camarões), artista visual
  devido aos recentes problemas no tráfego aéreo.

 

FÁBRICA DO FUTURO (apresentação de caso de estudo)
por Cesar Piva (Brasil), gestor cultural

 

GESTÃO VIRTUOSA PARA UM FUTURO INCERTO
por Fátima Anllo Vento (Espanha), especialista em Gestão Cultural

19
Abr10

Gestão das Organizações Culturais e Sociais

Próximo Futuro

«Ao propormos como tema de investigação os problemas da gestão das organizações culturais e sociais, temos em mente o facto de que estes dois tipos de gestão, bem como muitos dos seus conteúdos, estão - em muitos países da América Latina e de África - muito próximos. Há inúmeras situações e casos de estudo onde a fusão entre os dois tipos de gestão é total.

 

Como analisar este tipo de situações? Que modelos operativos e eficazes são os mais indicados? Que exemplos de boa gestão devem merecer a nossa atenção e a sua amostragem? E que poderemos nós, investigadores e responsáveis por esta área, aprender com estes exemplos mais eficazes? Que teorias sobre a governação e gestão democrática de recursos e meios podem hoje ser enunciadas?»

 

3º workshop de investigação "Gestão das Organizações Culturais e Sociais" - 22 de Abril de 2010. SALA 1 

9H30 - 17H30 / ENTRADA LIVRE

Pág. 1/3

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2012
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2011
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2010
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2009
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D