O editor de poesia
Carlito Azevedo na entrega do Prêmio Portugal Telecom de
Literatura, na Casa Fasano (foto: Mastrangelo Reino/Folhapress)
"Editar bem poesia é aceitar editar antimercadoria", diz escritor
Carlito Azevedo poderia talvez se acomodar na condição de um dos mais celebrados poetas contemporâneos brasileiros. Seu "Monodrama" (2009), publicado pela carioca 7Letras, grande celeiro de novos poetas no país, é um dos principais livros de poesia brasileira dos últimos anos.
Além disso, ele se firma como um grande agitador poético (é curador, com Augusto Massi, da coleção Ás de Colete, editada pela 7Letras e pela Cosac Naify, e mantém uma página mensal de poesia no jornal "O Globo"), articulando livros e autores em discussões que fogem aos chavões sobretudo por não abrir mão de um ingrediente muito escasso nas conversas sobre o gênero: o bom humor.
Tendo a possibilidade de se ver editado nas maiores casas do país, Carlito preferiu manter-se na pequena (embora longeva, com 15 anos) editora de Jorge Viveiros de Castro.
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