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Próximo Futuro

Próximo Futuro

13
Dez11

DOCtv: rede de apoio aos documentários ibero-americanos

Próximo Futuro

 

"Uma fronteira, todas as fronteiras" (filme de David Pablos Sanchéz)

 

 

Doctv é o primeiro programa de incentivo à produção e teledifusão de documentários ibero-americanos. Surge como uma iniciativa da Conferencia de Autoridades Cinematográficas de Iberoamérica- CACI e da Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano. Seu propósito é a realização de Concursos Nacionais de Seleção de projetos de documentário nos países que aderiram ao programa.

 

Inspirado na experiência prévia do Brasil, Doctv é um modelo pioneiro de coprodução, teledifusão e distribuição de documentários, sistematizado a partir do conceito de operação em rede. Seus objetivos fundamentais são: promover o intercâmbio cultural e econômico entre os povos ibero-americanos; a implementação de políticas públicas integradas para promover a produção e teledifusão de documentários nos países da região; e a difusão da produção cultural dos povos ibero-americanos no mercado mundial.

 

A REDE Doctv é uma aliança estratégica das autoridades audiovisuais e de televisão pública, atualmente composta por quinze países latino-americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, México, Panamá, Peru, Porto Rico, Uruguai e Venezuela.

As ações relacionadas ao programa são custeadas pelo FUNDO Doctv, implementado pela Secretaria Executiva da Cinematografia Ibero-Americana - SECI e sustentadas pelos países anunciantes e patrocinadores do Programa Doctv que, para a produção de documentários, é complementado com contribuições nacionais.

 

Para saber mais sobre a REDE Doctv, basta navegar até aqui.  

 

22
Ago11

"Me gustan los estudiantes"

Próximo Futuro

 

"Me gustan los estudiantes"

por Cergio Prudencio

 

Me gustan los estudiantes, pero los chilenos, aclaro. Son aves que no se asustan de animal ni policía, decía de ellos Violeta Parra, una de las proscritas del pinochetismo que recién empieza a resquebrajarse, tras casi cuarenta años de hegemonía estructural (y que me perdone la Concertación). Reconforta la lucidez y la elocuencia de estos muchachitos a la hora de argumentar, movilizados desde el sentido común recuperado al fin. Chile se mueve. Era hora.

 

Y no le asustan las balas ni el ladrar de la jauría, sigue cantando Violeta, porque los estudiantes fueron históricamente el fermento de las ideas nuevas y transformadoras en un país duramente dialéctico en su dinámica política. No se explica Allende, sin ellos; fueron su sustento hasta en las últimas horas, pero tampoco se explica Pinochet, por antagonismo y paradoja. El aniquilamiento de la fuerza estudiantil lo perpetuó hasta ahora mismo en la urdimbre del poder, y para ello hizo de la educación un orden sin ápice de cabida al cuestionamiento. Señores, subordinación y constancia, habría dicho.

 

Pero esas estructuras son ya insostenibles, me gustan los estudiantes que marchan sobre las ruinas. Y me emociona la convicción adolescente reclamando para sí una educación de calidad y para todos. Piden eso, nada más, nada menos, sin claudicar ante anuncios rimbombantes, porque levantan el pecho cuando les dicen harina, sabiéndose que es afrecho. ¡Violeta vive, caray!

Cuando se encumbró Piñera le pregunté a una entrañable amiga chilena, ¿por qué Chile vota como vota? Ella me emplazó, primero dime tú cómo vota Chile; y el diálogo murió ahí. Así votó Chile, contra sí mismo, le diría hoy. Era totalmente previsible que – una vez en funciones – el actual presidente de ese país actuara en consecuencia con su perfil previo, el de un empresario que entiende a su país como empresa y a sus ciudadanos como mercado. Algo de eso aprendimos los bolivianos en nuestro momento, voto de por medio, también, hay que reconocer; y nadie aprende con la experiencia del otro, claro.

 

No obstante, asombra la determinación de estos retoños. Parece un milagro que hayan revertido las amarras con que crecieron; las del ensimismamiento tecnológico, las del acecho alcohólico y narcótico, las de la incomunicación, las de la ignorancia de la propia historia, y tantas formas de las que se vale don sistema para neutralizar desde el vientre cualquier intención transformadora. Que vivan los estudiantes que rugen como los vientos cuando les meten al oído sotanas o regimientos, pajarillos libertarios igual que los elementos.

 

Se me pone violeta el corazón con este movimiento, porque mi propia adolescencia se nutrió mucho de Chile, en verdad. No me explico a mí sin la Violeta, sin Neruda, sin la Cantata Santa María, sin Víctor Jara, sin la Harnecker, sin el voto por el socialismo, aunque no pueda dejar por fuera de la lista la tragedia del 11 de septiembre del 73, que se aferra aún al calendario. Caramba y zamba la cosa.

 

 

Texto publicado no Diário Nacional da Bolívia. Cergio Prudencio é músico, compositor e director da Orquestra Experimental de Instrumentos Nativos, sediada em La Paz. Foi um dos investigadores internacionais que participaram em Maio último no 5.º Workshop de Investigação do PRÓXIMO FUTURO, dedicado ao "Estado das Artes em África e na América do Sul".

 

30
Jun11

A Bolívia num elevador: CINEMATECA Próximo Futuro, hoje!

Próximo Futuro

 

 

Hoje, às 22h, passa na Cinemateca PRÓXIMO FUTURO o filme boliviano, feito em Santa Cruz, "El Ascensor", realizado e produzido por Tomás Bascopé e Jorge Sierra. "El Ascensor" passa-se sobretudo entre as paredes de um elevador.

Entrevistado enquanto produtor executivo, Sierra chega mesmo a fazer uma analogia entre a sobrevivência nesse espaço exíguo e no mundo de hoje: "Somos pessoas diferentes, encerradas num mesmo espaço que não se pode dividir. E se não chegarmos a um diálogo, terminaremos com um desastre". E explica: "A história [desenvolvida com Tomás Bascopé] submerge a Bolívia no elevador. Cada personagem identifica a grande parte da população. 'O Elevador' é o que a Bolívia é agora, um espaço de convivência. Nada sai dali e se não chegam a um acordo pode acontecer um desastre".

 

Sinopse de "El Ascensor" (2009)

Na véspera de Carnaval, à saída de um supermercado, um jovem empresário é raptado por dois assaltantes e conduzido ao prédio onde fica a sua empresa, para que aí possam assaltar o seu cofre. Ao subirem de elevador, este bloqueia. Não há ninguém que os possa socorrer porque todos os funcionários já abandonaram o edifício. Os assaltantes e a vítima vão ficar presos no elevador durante os três dias que dura o Carnaval, tentando aprender a viver juntos numa situação ora explosiva, ora dramática

 

Amanhã (dia 1 de Julho), às 19h00, estreia em Portugal a mais recente peça da Companhia Playa (Chile), composta por duas partes e com encenação e dramaturgia de Guillermo Calderón (autor da inesquecível "Neva", que no ano passado esteve no Próximo Futuro): "VILLA + DISCURSO". E já pode adquirir os seus bilhetes via on-line, antes que esgotem!

 

O tema da primeira parte – “Villa” – é aparentemente simples: que fazer àquela casa que tem esse passado tão histórico e é uma memória a preservar da luta clandestina e da tortura? Três actrizes discutem frente a uma mesa sobre a qual está uma maqueta da Villa Grimaldi. A partir deste dispositivo realista, aparentemente simples, até banal num campo mediático, Calderón constrói uma das mais fortes, sólidas, profundas dramaturgias sobre a criação humana das artes, a validade da arte contemporânea, o debate democrático, os conflitos ideológicos, o papel da museografia. E em nenhuma situação há qualquer sinal da introdução ideológica possível do autor.

 

E chega a segunda parte – “Discurso” –, que decorre na mesma sala e com as mesmas actrizes. É uma  ficção da despedida da Presidente Michelle Bachelet quando deixou o Palácio presidencial. Começa «Hoje não vos vou falar com palavras dóceis e esperadas…». E segue-se um manifesto do exercício do poder do ponto de vista de alguém que se assume como mulher, pediatra, optimista e socialista. E é fascinante como Calderón pega numa matéria tão arriscada, numa personagem que é considerada como a melhor presidente da história do Chile e interroga o que é o poder.

 

 

HOJE, 30 de Junho (quinta-feira) 

 

22h00 Anfiteatro ao Ar Livre CINEMA / Cada Bilhete: 3 Eur 

El Ascensor, de Tomás Bascopé e Jorge Sierra (Bolívia, 2009)

 

 

 

AMANHÃ, 1 de Julho (sexta-feira)

 

19h00 Sala Polivalente do CAM TEATRO / Cada bilhete: 15 Eur

Villa+Discurso, de Guillermo Calderón (Chile, 2011)

 

22h00 Anfiteatro ao Ar Livre CINEMA Cada Bilhete: 3 Eur

Africa United, de Debs Gardner-Paterson (Reino Unido/Ruanda/África do Sul, 2010)

 

03
Fev10

La Paz o Nuestra Señora de La Paz

Próximo Futuro
En el aeropuerto internacional de El Alto los aviones no aterrizan, parquean“. Lo escuché una vez de alguien, cuando se refería a los más de 3.600 msnm sobre los que se yergue la ciudad de La Paz, en Bolivia.

A esa altura, con la disminución de la presión atmosférica, se tiene menos oxígeno para respirar y, por lo tanto, el cuerpo reacciona –siempre de manera particular– a través de dolores de cabeza, de estómago o vértigo, por ejemplo. El mate (infusión) de hojas de coca combate el mal de altura, pero la belleza de las montañas vuelve a quitar el aliento.


Baja del avión, pon los pies en el altiplano y mira: la sede de gobierno boliviana tiene como vigías inmortales los nevados de la Cordillera Real, Illimani, Illampu y Wayna Potosí, todos envueltos en auras de sosiego. Ahora voltea y observa cómo La Paz se pone a tus pies. El inmenso cuenco que la alberga se abre y te invita a ir hacia ella.

Un límpido cielo de azul intenso acompaña tu descenso. Quizá es el mismo que acompañó la instauración del primer gobierno libre de Hispanoamérica en 1809 con Pedro Domingo Murillo y otros luchadores, tal vez sea el que vio la sangre derramada en la Guerra Federal de 1898 que definió La Paz como sede política del país, o simplemente es aquel cómplice de la infinidad de leyendas que hacen de esta ciudad tan enigmática.

El río Choqueyapu cruza la ciudad, óyelo. En tu camino hacia la hoyada, mira cómo las casas parecen colgar de las laderas de los cerros, como si insistiesen en no quedar fuera de la fotografía que tomas: techos de calamina, paredes de ladrillos y muros de colores.

Un trecho más y ya entras por sus venas. Delante se alza la Basílica de San Francisco con su estilo barroco mestizo –expresión más acabada del mestizaje cultural en los Andes– construida entre los siglos XVI y XVIII. El Atrio de San Francisco y la Plaza de los Héroes, que se encuentra al lado, fue y es escenario de masivas concentraciones sociales y discursos políticos. Sin embargo, el principal movimiento político tiene lugar en la plaza de armas: periodistas con micrófonos y cámaras en mano van y vienen por las aceras y edificios de la administración legislativa y ejecutiva del país. En los alrededores del Palacio Quemado, (denominación del Palacio de Gobierno debido a un incendio ocurrido durante una sublevación en 1875), se encuentran los edificios más antiguos de la ciudad, la Alcaldía, el Banco Central y muchos museos que, desde su asiento sobre calles angostas empedradas de historia, dan fe del pasado.

Ahora atraviesa la Avenida 16 de Julio en dirección sud, siguiendo sus jardines y observando cómo se desarrolla la vida comercial y financiera paceña. Bancos, negocios, cafés, restaurantes, todos anunciándose con colores y mensajes llamativos. No te extrañe si las bocinas de los autos, los puestitos de venta en medio de las aceras, los gritos de los ayudantes de los minibuses que anuncian las rutas de sus líneas, el paso apurado de los transeúntes o la parsimonia de quienes leen los periódicos que cuelgan en los puestos estimulan todos tus sentidos y hacen tu paso más lento.

Pero la magia se extiende un poco más. Con un poco de tiempo, puedes viajar al Titicaca, el lago navegable más alto del mundo, y también visitar sus islas. A más de 3.800 msnm, el azul lago sagrado –cuya superficie se calcula en 56.270 km– sólo puede compararse con el cielo. El aura de este lago sin fondo se reviste del enigma que le dan las leyendas sobre ciudades de oro y plata, bellos cantos de sirenas y deidades tutelares.

El Lago Titicaca es parte de la Cuenca Endorreica, un sistema hídrico cerrado del que participan Bolivia, Perú y Chile. Bolivia ya no tiene mar, pero su irrenunciable derecho a una costa soberana desde 1904 hace a su marina navegar sobre el inmenso lago de agua limpia y dulce.

Aquí en lo alto, donde los condores aletean, intenta ponerte de puntas y estira las manos. Tal vez alcances un poquito de cielo.

26 de enero de 2010

Patricia Cuarita
Diplomata boliviana

cuarita@gmx.net

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