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Próximo Futuro

Próximo Futuro

19
Abr10

Dias do Desenvolvimento 2010

Próximo Futuro

 

 

“Mulheres e Desenvolvimento: testemunhos de cidadania”

 

Tornou-se evidente para os mais diferentes organismos internacionais e governos equacionarem o papel das mulheres enquanto agentes económicos e sociais mobilizadores do desenvolvimento, com particular destaque para os momentos de “crise”. Através de dois testemunhos, mediados por um jornalista, nesta sessão pretende-se que uma reflexão informal seja feita sobre o efectivo papel da mulher como agente de mudança, e seus determinantes, em contextos económicos e políticos distintos.

 

Serão convidadas a dar os seus “testemunhos” 2 mulheres, Vera Duarte e Paula Teixeira da Cruz, tendo como moderador/entrevistador o jornalista Adelino Gomes.

 

Vera Duarte, cabo-verdiana, Juíza Desembargadora, antiga Ministra da Educação, poetisa. Em 1995 foi galardoada com o Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa. Foi Juíza Conselheira do Supremo Tribunal de Justiça, Presidente da Associação Cabo-Verdiana de Mulheres Juristas e membro do Comité Executivo da Comissão Internacional de Juristas.

 

Paula Teixeira da Cruz, portuguesa (natural de Angola), Advogada, colaboradora regular de vários orgãos de informação, media, foi Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, membro do Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Geral da Ordem dos Advogados e do Conselho Superior do Ministério Público.

 

22 de Abril de 2010, 17h30, Sala 1

Centro de Congressos de Lisboa - Pavilhão do Rio

 

Mais informações aqui

16
Abr10

Cidade do México

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O México - e muito em particular a Cidade do México - surgiu na última década como um dos lugares fundamentais no universo latino-americano (e não só) em relação à arte contemporânea. Uma nova geração que viaja entre a Cidade do México e Los Angeles, entre Nova Iorque e São Paulo, o investimento de muitas empresas no coleccionismo e a feira de arte MACO (que está a decorrer neste momento), foram fundamentais para que hoje a Cidade do México seja incontornável nas artes contemporâneas visuais. Veja-se o exemplo da Fundación/Colección Jumex e do novo Museu Soumaya que o milionário Carlos Slim está a construir. Também o Cinema aqui tem sido uma arte em crescimento, em termos de produção e visibilidade.

 

apr

15
Abr10

Silence radio à Mogadiscio

Próximo Futuro

 

No blog A la recherche des sons perdus encontramos sugestões musicais de Luc Vinogradoff, jornalista do Le Monde, mas não só: no dia 13 de Abril, ali também se dá conta de 14 rádios locais baseadas na capital da Somália e nos arredores que, ameaçadas por grupos radicais islâmicos, pararam de transmitir música por esta ser "contrária à religião". Uma triste notícia, mas que dá o mote para que o jornalista faça uma incursão pela música somali, sobretudo para evocar a explosão do funk na década de 60 e 70. Para ler e ouvir aqui.

14
Abr10

Abeché, Chade

Próximo Futuro

 

Quase todas as chegadas a Abeché acontecem num dia sem cor. Ruas de terra, casas de adobe, minaretes, largas avenidas percorridas por burros, alguns camelos, mais burros, com palha, com água, com alimentos. Muitos burros e pó, tanto pó. A cidade parece de uma só cor. Da cor do pó. São as primeiras imagens que se absorvem antes de ousar invadir o ambiente e a privacidade dos estreitos labirintos de barro, onde se pressentem movimentos e gritos de crianças.

 

Os muros protegem o mundo dos quintais, a vida do interior das famílias. Panos e lenços escondem cabelos e disfarçam as caras das mulheres e raparigas. Os homens vestem-se de largos e leves fatos, caftãs, e turbantes adaptados ao calor e ao pó. Turbantes brancos ou amarelos em movimento, a caracterizar a azáfama das ruas, a religião ou a cultura, e uma forma de suportar o pó.

 

Na grande praça da rua principal, ao lado do souk, há um mercado de legumes, e nas barracas improvisadas compram-se almofadas coloridas e colchões de esponja. No meio da praça esperam os táxis amarelos e táxis “motociclos” de 3 lugares e caixa fechada, que transportam pessoas e mercadorias para os vários cantos da cidade.

 

Abeché foi fundada em 1850. Veio substituir a antiga capital do histórico sultanato do Ouaddai, Ouara, que deixou de existir pela falta de água. O sultanato do Ouaddai dominou um importante território do actual Chade, até à conquista francesa em 1912. Com o Sudão a menos de 200 km e Ndjamena a 600 km,  Abeché foi (e ainda é) conhecida pela importância militar bem como pelo foco de propaganda religiosa. As movimentações pressentem-se, mas não se entendem. O Ouaddai estende-se pela região semi-desértica do Sahel, onde as geografias das cidades e lugares dependem das fontes de água. Com cerca de 60.000 habitantes, a cidade é um lugar de passagem essencial, das caravanas do deserto (trans-sahareanas), das peregrinações a Meca e um importante pólo económico.

 

Agora é também palco da coordenação da assistência humanitária no leste do Chade (onde mais de 200.000 mil refugiados sudaneses, e inúmeros deslocados internos se espalham pelas extensas regiões entre Sahara e Sahel).

 

Mas apesar da quantidade de expatriados das variadas agências de ajuda humanitária e dos inúmeros viajantes e nómadas que passam pela cidade, Abeché continua uma cidade virada para ela mesma. E aparenta-se imiscível às influências externas.

 

O calor chega discretamente aos 46ºC, alguém precisou. E sente-se.

 

Na vasta praça da independência, ao lado da muralha das portas de Abeché, passa uma caravana de camelos que atravessou a cidade, passam carroças puxadas por burros, cheias e vazias. Homens e grupos coloridos de mulheres percorrem este largo espaço em direcção a alguma mesquita, a algum labirinto da cidade ou em direcção ao deserto.

 

Sandra Ferreira

14
Abr10

Dias do Desenvolvimento 2010

Próximo Futuro

 

 

“Mulheres e Desenvolvimento: testemunhos de cidadania”

 

Tornou-se evidente para os mais diferentes organismos internacionais e governos equacionarem o papel das mulheres enquanto agentes económicos e sociais mobilizadores do desenvolvimento, com particular destaque para os momentos de “crise”. Através de dois testemunhos, mediados por um jornalista, nesta sessão pretende-se que uma reflexão informal seja feita sobre o efectivo papel da mulher como agente de mudança, e seus determinantes, em contextos económicos e políticos distintos.

 

Serão convidadas a dar os seus “testemunhos” 2 mulheres, Vera Duarte e Paula Teixeira da Cruz, tendo como moderador/entrevistador o jornalista Adelino Gomes.

 

Vera Duarte, cabo-verdiana, Juíza Desembargadora, antiga Ministra da Educação, poetisa. Em 1995 foi galardoada com o Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa. Foi Juíza Conselheira do Supremo Tribunal de Justiça, Presidente da Associação Cabo-Verdiana de Mulheres Juristas e membro do Comité Executivo da Comissão Internacional de Juristas.

 

Paula Teixeira da Cruz, portuguesa (natural de Angola), Advogada, colaboradora regular de vários orgãos de informação, media, foi Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, membro do Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Geral da Ordem dos Advogados e do Conselho Superior do Ministério Público.

 

22 de Abril de 2010, 17h30, Sala 1

Centro de Congressos de Lisboa - Pavilhão do Rio

 

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13
Abr10

A Revolução Estética

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Os posts mais recentes do Centre for the Aesthetic Revolution chegam-nos de Lima, Perú: a reabertura do MALI (Museo de Arte de Lima) com as fotografias de Mario Testino, uma exposição no centro comercial Camino Real, outra na Galeria Revolver, e muito mais no blog do artista, galerista, editor e curador Pablo León de La Barra (Cidade do México, 1972), figura incontornável da cena artística londrina.

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